segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Borboleta Amarela

A Borboleta Amarela


Essa luz da lua que graceja aos amantes o sonho do eterno

Aquele formoso pôr-do-sol que ilude os poetas da noite

E o quê falar do gracioso vôo da borboleta amarela?

Ah! A borboleta amarela...


Quanta saudade do vôo leve e em belo zigue-zague!

Sutileza oferecida às pessoas desde mundo!

O quão obstinada no seu vôo é a borboleta amarela?

Ah! A borboleta amarela...


Aquela luz da lua parece não encontrá-la em lugar nenhum

Parece que ela prefere os vaga-lumes no luau dos amantes

Generosa o bastante a borboleta amarela ao deixar, não?

Ah! A borboleta amarela...


Aos poetas da noite: vocês não vêem a borboleta amarela!

É isso o que lhes traz angústia nesta vida

Por que preferem os vaga-lumes?

Ah! A borboleta amarela...


Se é no choro encarnado que lhes tira a alegria

A própria força não tem expressão essencial

É com enorme desgosto que doravante a borboleta amarela

Não os procure mais, pretere-os por terem a sina da escuridão

Fácil caminho a tomar, sem o mapa que indica o início de tudo!


Ah! A borboleta amarela...

Como pôde ela sobreviver por todos estes anos?

Sentinela da luz, amante da pureza por convicção

A borboleta amarela fez da sua vida uma paz


Quem mais poderia doar seu vôo?

Poetas da noite, não me falem em morcegos! Seus vampiros!

Objetos do horror que não se contém em vocês,

Que trazem o cinismo da conquista frívola,

A maléfica hipocrisia aos costumes assombrosos

E o derradeiro beijo da morte aos puros,

Varram-se desde chão belíssimo!

Conquistem a vergonha, não sejam oradores da má falsidade

Cumprimentem teus fantasmas, estas suas tenebrosas sombras!


Existe tanta beleza no mundo... Ah! A borboleta amarela...

Vejo-te, farei por merecê-la, minha paz.

Ser-te-ei o mais gentil dos puros, o único em mim mesmo!

Juro ser sua recompensa para sempre, minha paz.

Só há o generoso amor em meu ser, menos para os poetas da noite

Desprezo, os ignorarei, darei à eles a vergonha de si próprios.

Sou tua paz, borboleta amarela.

Ah! A borboleta amarela...



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Tenho tanta vontade de editar, modificar... de melhorá-lo, mas, ao mesmo tempo, fico com vontade de mantê-lo como foi escrito na época!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Sem pontuação, sem controle

Preciso de um texto alegre. Que este o seja! Sem parágrafos e normas corretas de ponto vírgula e nada disso Só de letras maiúsculas É para isto que vou escrever Se não tiver um único entendimento por causa da falta de pontuação que produz ambigüidade que o seja Confuso eu e o texto É o que não deve acontecer É muito difícil saber pontuar saber virgular Para que temos que controlar as coisas Ser controlado é uma droga Mas você mesmo controlar é pior ainda Este texto está descontrolado Para o bem e/ou para o mal Quase coloquei um ponto agora Quase vacilei no meu intento Pior que isso é ter dois intentos paradoxais e ter que prosseguir em ambos porque para não me descontrolar tenho que me controlar Sem querer ponto final em nenhum dos intentos até que seja-me melhor nos dois intentos Tá sou louco precário otimista porém correto não sou um covarde que faz o que se acha errado A alegria não parece vir neste texto e em nenhum outro É o que dá não ter aprendido a controlar as palavras Mente X palavra De forma alguma Sou um rei do auto-controle mas as palavras são o que há de mais forte nesta vida É com elas que deixamos claras as coisas também com elas procuramos não fraquejar mas sim se fortalecer O que seria de mim se não conhecesse a palavra que mais me vem a mente Provavelmente este texto mostraria toda uma tristeza quase que uma fatalidade Mas não Embora não mostre mesmo alegria mostra controle Uma busca pela a espera

3/8/2004

domingo, 2 de maio de 2010

hahahaha

hoje encontrei um texto antigo! De quando eu havia defendido a minha monografia na ECO: no dia 13/7/2005.
É muito curioso... Deem uma olhada!

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ECO, não mais.

Bem, a não ser que eu tente (e passe para) o mestrado de lá.

Hoje foi o dia quase fatídico: apresentar a minha monografia. O último lance de uma faculdade que foram poucos os dias que curti. Por quatro anos essa foi uma morada infeliz, que me deixou inquieto e impaciente, mas ainda assim, mantive meus pés no chão e meu punho cerrado: fui determinado quando eu quis. Em 8 períodos certinhos, consegui finalizar o curso de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo.

Hoje, apresentei a minha monografia: A Representação da Morte no Discurso Jornalístico - Sobre o poder ideológico das classes dominantes.

Fui aprovado, ganhando o grau 9,0. Fiquei satisfeito pela a nota, pois sei que existiam falhas no meu trabalho, já que é um ensaio que busca teorizar sobre algo. Uma dissertação, como falou a banca examinadora, que está entre um projeto experimental e uma tese de mestrado, o que fez com que todos me elogiassem.

Por fim, agradeço por todos aqueles que me ajudaram e me apoiaram em diversos momentos de minha vida na e sobre a ECO. De agora em diante: ECO, não mais.

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É... pois é, né? Não mais kkkkkkk hahaha como a vida dá voltas, meu Deus!!